quinta-feira, 31 de outubro de 2013

TERMINA HOJE PRAZO PARA MUNICÍPIOS SOLICITAREM CRECHES DO PROINFÂNCIA PARA 2014

Foto: FNDE
     O Distrito Federal e municípios de todos os estados brasileiros têm até hoje, dia 31, para solicitarem recursos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a construção de creches do Proinfância em 2014. No total, 1.227 entes federativos – incluindo o DF – foram pré-selecionados para a edificação de 3.011 unidades de educação infantil.
     Os gestores municipais devem cadastrar os pedidos no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). Os projetos aprovados pela área técnica do FNDE receberão recursos para a construção das creches.
     No estado do Amapá, dos 16 municípios, 09 foram pré-selecionados para edificação de 39 unidades de educação infantil, sendo 29 para Macapá, 02 para Santana e Oiapoque e 01 para o Amapá, Calçoene, Mazagão, Porto Grande, Tartarugalzinho e Vitória do Jari.

Fonte: FNDE

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O CAPITÃO CUECA E A COBRA PITON

Num certo dia, prenderam todos os assaltantes e o Capitão Cueca ficou sem vilões para prender. De repente apareceu na cidade ela, a cobra Piton. E quando o Capitão Cueca ficou sabendo correu para o robô cueca e foi para combate. Ao chegar ao local, a cobra já tinha fugido para a floresta do mal e ele ficou muito bravo. Ele foi até à sua caverna secreta, guardou o seu robô cueca e pegou o móvel cueca e foi para a floresta do mal atrás da cobra gigante. E quando ele chegou na floresta, ligaram para ele informando que ela estava atacando a cidade. E ele correu para a cidade e quando chegou lá, ela já havia fugido para a floresta do bem. O Capitão Cueca estava muito cansado de tanto seguir a cobra que ele foi para sua caverna secreta e adormeceu.
Logo de manhã, ele acordou e foi para a sua vida social. Ao chegar ao seu trabalho ele percebeu que a cidade estava toda destruída. O guarda então falou:
- O que você está fazendo aqui?
O Alex, que era o Capitão Cueca, respondeu:
- Estou indo ao meu trabalho!
O guarda voltou a perguntar:
- Você é da imprensa?
Alex respondeu:
- Não, eu trabalho naquele prédio.
- Naquele prédio todo destruído ali? Perguntou o guarda.
Alex então resmungou:
- Ah, não! O meu trabalho! Já era todo o meu trabalho!
Aí ele foi para sua casa, pegou a entrada secreta para a caverna secreta, pegou o robô cueca e foi atrás da Piton. Dessa vez ele encontrou a Piton, lutou com ela e matou-a. E assim a cidade ficou livre daquela fera e ele viveu feliz para sempre.

Imagem e texto: José Miguel de Paula - 09 anos
Aluno do 4º ano da Escola Paraíso das Acácias

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A MENINA E O CAVALO



Havia uma fazenda no Rio de Janeiro que ficava um pouco longe da cidade. O dono dessa fazenda era o Seu José. O Seu José tinha uma filha que se chamava Jéssica. Ela tinha dez anos e gostava muito de cavalos, mas seu pai não a deixava chegar perto dos animais.
Um lindo dia, a Jéssica estava andando pela fazenda e entrou num lugar onde ninguém tinha entrado antes, além de seu pai. Jéssica então ouviu um barulho...
...Pocotó, pocotó, pocotó...
Jéssica então olhou e viu um cavalo lindo e falou:
- Oi garoto!
Jéssica se apaixonou pelo cavalo e resolveu chamá-lo de Chuvisco. Ela escondeu o Chuvisco e foi procurar seu pai e perguntou-lhe:
- Pai, sumiu algum dos seus cavalos?
E o seu José respondeu:
- Não, minha filha! Não sumiu nenhum dos meus cavalos. Mas por que você quer saber disso?
E Jéssica respondeu:
- Por nada, pai!
Jéssica se afastou e foi atrás de Chuvisco. Chegando lá falou ao Chuvisco:
- Oi Chuvisco, você está com fome? Eu trouxe comida para você!
Chuvisco comeu toda a comida e depois eles brincaram. Enquanto isso, Seu José estava procurando a Jéssica. Andou por toda a fazenda e encontrou a menina com o Chuvisco e disse:
- O que você está fazendo com este cavalo?
E a Jéssica respondeu:
- Pai, eu só estou cuidando dele.
E o seu José falou:
- Me dê ele, você não pode ficar com ele.
O Seu José pegou o cavalo e vendeu. Jéssica ficou muito triste. Passaram-se alguns dias e chegou o aniversário de Jéssica, mas ela não estava feliz. Na hora da entrega dos presentes Seu José percebeu que a menina não estava alegre. Ele então jogou o presente que ele tinha comprado no lixo. E foi fazer uma surpresa para a filha.
Quando chegou a hora de Seu José dar o seu presente, Jéssica viu que ele estava sem nada nas mãos e falou:
- Pai, cadê o meu presente?
- O seu presente está lá fora, vamos lá! – disse o pai.
E quando Jéssica viu o seu presente ficou muito, mais muito feliz e falou:
- Pai, muito obrigada por ter me dado o chuvisco!
A Jéssica ficou com o Chuvisco e assim todos viveram felizes!

Texto e ilustração: Estefane Cavalcante
09 anos - Aluna do 4º ano da E.M. Paraíso das Acácias
Macapá - AP

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A CRÔNICA DOS CENTAVOS



Hoje ao sair de casa para a labuta diária, um fato me chamou a atenção. Eu tirei o carro da garagem, desci para fechar o portão e um objeto brilhante ofuscou meus olhos. Estava ali, dentro de um pequeno córrego que passa em frente de casa. Como bem sabemos a cidade de Macapá praticamente não tem saneamento básico e o esgoto é assim, a céu aberto. Mas o fato é que aquele pequeno objeto continuava a brilhar. Aproximei, agachei-me e vi que era uma moeda, uma moeda de cinquenta centavos. Dava pra ver direitinho sob a água fedida e corrente daquele esgoto. Quis pegar a moeda, mas uma recordação me veio à memória. Uma recordação que me fez lembrar que nem sempre “dois mais dois é quatro”. Há uns anos atrás esta moeda teria um grande valor em minha vida, muito mais do que vale hoje.
Quando eu era adolescente, teve um dia que saí para a escola com apenas o dinheiro da passagem da ida. Para a volta me faltavam dez centavos. Mas mesmo assim eu fui. Eu tinha esperança que tudo desse certo. Na escola não quis pedir dinheiro emprestado para ninguém, talvez meus colegas nem tivessem. E aí quando eu saí a minha preocupação era somente uma: encontrar uma moeda de dez centavos. Eu tinha que encontrar dez centavos...
Vejam bem, a passagem do ônibus não custava dez centavos, mas se não tivesse aqueles dez centavos eu não voltaria para casa de ônibus. E a escola era bem longe. De ônibus eu gastava cerca de 30 minutos. Quanto tempo eu gastaria a pé? Não queria nem pensar nessa possibilidade!
Saí andando pelas ruas de cabeça baixa, quem sabe eu encontraria os dez centavos. Qualquer um que passasse por mim e me visse cabisbaixo pensaria que eu estava triste, cansado. Na verdade eu estava sentindo tudo isso, mas o que eu queria mesmo era encontrar uma moeda de dez centavos. Engraçado que quando a gente não está procurando elas aparecem, mas quando a gente está precisando as danadas se escondem, só para ver o mal da gente, será?
E aí as esquinas se passavam e a esperança continuava viva: na próxima eu encontro. E depois de duas horas de caminhada naquele sol intenso do meio do mundo, adivinhem, cheguei em casa morto de cansado e sem os benditos dez centavos.
Gente, esses cinquenta centavos que eu estou a olhar, naquele tempo valia ouro para mim. Hoje, talvez eu não precise dele tanto quanto alguém possa precisar. Cinquenta centavos valem muito pouco para quem ganha bem, mas é um tesouro nas mãos de quem não tem o que comer. Por isso, eu voltar para o carro e vou deixar essa moeda no mesmo lugar, talvez a pessoa que vá apanhá-la precise dela mais do que eu.

Por Paulino Barbosa